Rede dos Engenheiros Agrônomos do Brasil
O governo federal encaminhou para apreciação do Congresso Nacional na, 4, o Projeto de Lei 5179/2016, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais e Agrícolas.
Reivindicação de mais de 20 anos pelos profissionais, o deputado federal Giovani Cherini (PDT/RS), técnico agrícola por formação profissional, organizou um grupo de trabalho no ano de 2014 com representantes de ministérios, da Federação Nacional dos Técnicos Industriais – FENTEC e da Associação dos Técnicos Agrícolas do Brasil – ATABRASIL e iniciou pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social uma maratona de audiências, reuniões e encontros que encerraram na Casa Civil. Após dois anos de persistência e muito trabalho, o projeto foi encaminhado para apreciação da Câmara e do Senado Federal.
“Esta é uma grande notícia para todos os técnicos agrícolas e industriais do país. A criação do Conselho dos Técnicos é benéfica para a sociedade, o ensino técnico e profissional. Agora vamos trabalhar para que seja aprovado no plenário da Câmara e também pelos nossos senadores”, afirma Giovani Cherini. O parlamentar ressalta que a criação deste conselho é uma de suas principais metas como deputado federal.
Na justificativa do Projeto de Lei consta que, atualmente, em razão da inexistência de um Conselho específico para desempenhar a fiscalização do exercício profissional de Técnico Industrial e Técnico Agrícola, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, vem desempenhando o ofício de normatizar o exercício dessas duas categorias, ainda que sem previsão legal clara que o permita realizar essa atribuição. A lacuna de uma institucionalidade responsável e adequada tecnicamente à fiscalização das atribuições dos técnicos tem gerado inseguranças e questionamentos entre as categorias profissionais atualmente amparadas no sistema Confea/CREA.
Assessoria de Imprensa CNPL com Assessoria de Imprensa FENTEC
Notícia veiculada no site do SINTARGS
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Gilberto, Leonel e demais colegas, acho que essas mudanças afetam bem mais que esses 100 mil colegas. Tenho constantemente refletido sobre qual é verdadeiramente a massa de profissionais de Agronomia que atua nesse país, além dos quase 100 mil registro temos outra porção gigantesca de docentes atuando a margem do sistema e outra massa ainda maior na ilegalidade. Existe queiram ou não uma rejeição tremenda por parte dos E.A aos CREAs e isso claro tem enfraquecido nossa participação no sistema. Os Arquitetos com a saído do sistema tiveram um aumento de registro e anotações profissionais absurdas, se em 2010 era quase idêntico aos E.A em numero hoje estão muito a nossa frente. Concordo com um estudo, agora em se baseado pelo CAU. Temos um potencial muito maior. Precisamos sair dessa inércia. Não creio que possamos ficar apenas a observar os movimento d outras classes como Arquitetos, técnicos e zootecnistas lutando fortemente por um novo conselho, enquanto a profissão mais forte do setor se esvazia ano a pos ano.
Leonel,
Suas observações são muito pertinentes e o tema da saída ou não do Crea requer reflexão séria pois estamos lidando com nossa valorização profissional e viabilidade como conselho da categoria que afetará 100 mil profissionais!
Mario o CONFEA é uma caixa preta!
Não sabemos o que se passa por lá. O que sabemos e sentimos é um grande descontentamento entre os profissionais.
Haja visto a saída dos Arquitetos e a eminente debandada dos Técnicos.
Os Engenheiros Agrônomos também já aprovaram a saída nos últimos Congressos Brasileiros.
Pela enquete realizada pela Rede Agronomia mais de 60% é favorável à saída.
Recentemente foi criado no WhatsApp o CREAGRO GERAL articulando pelo Conselho da Agronomia.
É situação muito complexa.
Os profissionais que tem mais conhecimentos sobre o funcionamento do Sistema são temerosos em entrar num projeto somente pelo sentimento e sem dados concretos para estudar a viabilidade e projetar cenários.
Ademais não se sai só com a vontade de sair e sim através de projeto de lei que é moroso e demora anos e anos. A saída dos Arquitetos levou décadas.
Nosso colega Jorge Antônio está muito preocupado com a perda de receita dos Técnicos.
LEONEL, o Confea faz pouco caso da saída dos Técnicos ou do custo do Sistema?
Situação muito delicada que o colega Jorge Antonio vem alertando e principalmente pelo atitude de pouco caso que o Confea vem demonstrando.
Depois que o leite derramar será tarde...
Eduardo,
É isso mesmo, já havia postado em maio, logo que o PL 5179/16 foi apresentado.
Na prática estamos vendo os Técnicos no CREA já não fazerem questão de avanços ou representações políticas, que aliás nunca tiveram direito, pois já contam como certa a saída do Sistema.
Outra consequencia será a drástica redução na arrecadação do Sistema que pode inclusive inviabilizá-lo com o custo que apresenta hoje.
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