Rede dos Engenheiros Agrônomos do Brasil
Estou participando (via EAD) do Curso de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (MMA/UFLA/SFB/IBAMA) e, tendo chegado à Unidade 2 – Orientações para preenchimento do CAR, acho que posso dar minha opinião sobre a atividade, com o intuito de incentivá-los a entrar nessa canoa que, se não puder levá-los a faturar uns reais extras, pelo menos os manterá atualizados com as Normas Ambientais brasileiras relacionadas às propriedades e atividades agrícolas. Os que não puderem por falta de tempo fazer o Curso, sugiro que, pelo menos, baixem gratuitamente no site www.car.gov.br o software para preenchimento.
Nele você terá disponíveis imagens de satélite de alta resolução (5 metros) do seu município, a legislação ambiental pertinente e as principais ferramentas de geoprocessamento (que dispensam o uso de programas pagos como o ArcGIS) e, logicamente, as fichas para preencher com os dados do dono e da propriedade rural.
Para preencher o CAR não basta conhecer apenas o Novo Código Florestal (Lei N. 12.651/2012) e outras correlatas. Temos de saber a situação atual do imóvel rural e a intenção do seu proprietário de explorá-lo economicamente. Medir a largura dos rios e estimar a declividade das encostas. Cotejar a área do imóvel com o Módulo Fiscal do Município – MF, para enquadrá-lo como pequeno, médio ou grande, vez que muitas áreas de preservação permanentes – APPs têm relação com o MF, com a largura do rio e os acidentes geográficos a serem protegidos (rios, nascentes, lagos, veredas e outros).
Por que a comparação com o jogo ? Pela complexidade e estratégia. Para mim, o tabuleiro de xadrês é o bioma; as quadrículas as propriedades ou os acidentes geográficos; as peças do jogo são as APPs; as regras para mexer com as peças, as Normas ambientais; e a estratégia para ganhar o jogo, adequar a situação do imóvel para atender à legislação com o menor esforço do proprietário.
Bom proveito.
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Olá, José Luiz!
Estou passando por aqui, cerca de 2 meses após ter lido sua postagem, para agradecê-lo.
Após ler sua postagem, me interessei pelo assunto. Pesquisei sobre cursos presenciais, busquei informações e finalmente fiz minha inscrição no referido Capcar. Hoje, tendo finalizado o curso e estando plenamente apto a realizar o cadastro, venho manifestar aqui minha gratidão por (ainda que involuntariamente) ter me despertado o interesse para o conhecimento de um tema fantástico.
Obrigado mais uma vez e continue sempre compartilhando suas experiências conosco.
Grande Abraço!
ESTADO DO PARÁ MOSTRA MODELO DO CAR
http://www.sema.pa.gov.br/wp-content/uploads/2012/08/modelo_car_doc...
Márcio,
Combinado. Se souber algo novo sobre o assunto, dou um toque. Não vejo porque 'esconder o leite'. Mesmo porque, como dizia uma propaganda sobre o efeito Orlof: 'Eu, sou você, amanhã'.
Um abraço cordial.
De nada.
José Luiz,
Qualquer informação que obter quanto a isso, posto aqui.
Obrigado por sua disponibilidade.
Márcio,
Este é o 4o. curso à distância (EAD) que eu faço e, em todos eles, a comunicação com os tutores foi muito precária (nos 2 da ANA, nem tutor havia). Eles demoram a responder e são lacônicos. Uma colega chegou a reclamar da discrepância de áreas (num dos exercícios), e o tutor da minha turma respondeu que era assim mesmo: com shapes a área 'bate' mas, no traçado à mão, geralmente não. Acho que não adianta reclamar e 'devemos dançar conforme a música', ou seja, utilizar as ferramentas que nos entregam.
Um abraço.
José Luiz,
Sem dúvida, essa questão é recorrente. Nesse caso, será que não há possibilidade dessa indagação junto ao orientador do curso??
Eu fiz minha inscrição muito antes do início da primeira turma, mas, infelizmente ainda não fui selecionado para minha participação.
Agradeço sua atenção!!!...Abraço!
Márcio,
Eu AINDA estou fazendo o curso de capacitação do CAR mas, até o momento, não foi ensinado (e acho que nem vai ser, pois já estamos quase no final) como resolver essa pendência que, parece, é frequente. Que eu saiba, os limites registrados digitalmente (através de shapefiles) são bem mais precisos, ou seja, 'batem melhor' com a área declarada nos documentos da propriedade. Quando a delimitamos no mapa de satélite, é bem mais difícil. Acho que devemos, por tentativas (seguindo dicas do proprietário e de limites naturais como, p.ex., cursos d´água), ampliar ou reduzir a área do polígono. Quando o vizinho já fez o CAR é mais fácil, pois sabemos (e visualizamos no mapa) o limite da propriedade. Espero, de alguma forma, ter ajudado a dissipar a sua dúvida. Como reza o ditado: 'Vivendo e aprendendo'. Um abraço.
Caro José Luiz,
Gostaria que tirasse uma dúvida, se possível for.
Como proceder durante a realização do CAR quando a área do documento diverge da realidade, ou seja, do levantamento/delimitação georreferenciada??? ...Tal indagação é em razão de documentos muito antigos, os quais, na época em que foram emitidos quando não existiam levantamentos de precisão. Então, qual é a alternativa para quem realiza o CAR nessas condições? Agradeço!
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