Rede dos Engenheiros Agrônomos do Brasil
Sempre vejo estudantes perguntarem o que é Agronomia, se é um curso fácil e qual sua área de atuação. Falam que é a profissão do futuro e que o mercado é promissor. Bem!!!!!
Agronomia foi uma profissão concebida pelos anseios da sociedade para a profissionalização do setor produtivo direcionado a produção de alimentos de origem animal, vegetal, fibras e demais ‘’frutos’’’ do conhecimento agrícola..
O curso é e deve ser de formação ampla com visão holística das atividades relacionadas ao campo, atualmente ultrapassado as fronteiras do meio rural estando presente onde o alimento for. Do campo à bolsa de valores. Da agricultura familiar a mais sofisticada empresa, o profissional especialista em produção vegetal, produção animal, engenharia rural, fibras e energia encontra-se presente.
Sua regulamentação e atribuições encontram-se no marco agronômico DECRETO 23. 196/1933 com suas atribuições vivas e definidas e que deve ser o norteador para a formação nas academias e o pleno exercício profissional. E com o DECRETO LEI 9.585/1946 que definiu de forma bem clara ‘’Concede o titulo de Engenheiro Agrônomo aos diplomados por estabelecimento de ensino superior de Agronomia. Portanto se querem atuar no campo e na cidade produzindo e atuando na área de alimentos, energia e fibras faça Agronomia, porque essa é a profissão que mais contribuiu e contribui para o setor agropecuário. Por isso digo que mais que a profissão do futuro ela é e deve ser a profissão do presente, com uma vasta área de atuação possibilitando ao profissional a construção de sua especialidade. Cabe por fim a cada profissional e estudante contribuir para que nossa profissão continue a construir nas diferentes áreas agronômicas o conhecimento e suas aplicações práticas para o crescimento da nação.
Viva a Agronomia, e vamos defendela.
Fonte: http://normativos.confea.org.br/downloads/9585-46.pdf
http://www.fca.unesp.br/Home/Graduacao/23196-33.pdf
Francisco Lira
Engenheiro Agrônomo CREA-PI 18222
Diretor
Associação de Engenheiros Agrônomos do Piauí AEAPI
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Concordo com ambos sobre a formação eclética do engenheiro agrônomo. Por experiência própria.... se eu fosse pensar somente em especialização eu já teria perdido muitas oportunidades de trabalho.
Com certeza Gilberto, faz-se necessário a retomada do espírito associativista, hoje em dia algo cada vez mais raro em uma sociedade cada dia mais individualista, mas é preciso mudar nosso jeito de ver a profissão. Ou construimos uma nova Agronomia, efetivamente participativa, se aproximando de nossas associações, se filiando e contribuindo ao movimento em defesa e valorização profissional ou então continuaremos na mesma.
Há muito a ser feito: vários ataques a Agronomia não param de surgir e vejo com bons olhos a iniciativa do Francisco reafirmando a formação eclética do E.A.
Para enfrentamento dos ataques há várias trabalhos de defesa, mas para isso é preciso participação dos colegas nas entidades representativas!
Concordo com você Eduardo, infelizmente vejo poucas entidades fazendo isso, o jeito então e chamar os profissionais a maior participação e que nossas associações sejam mais ativas e comandadas digamos assim por pessoas éticas e com vontade de deixar um trabalho verdadeiro em defesa e valorização da agronomia. essa minha postagem visa mostrar também aos futuros profissional de modo visual que agronomia não é apenas fitotecnia, espero começar em breve também a expandir isso na escola via AEAPI.
Francisco
O que é necessário é um trabalho de defesa da profissão para a população em geral.... Isso, em minha visão deveria ser feito pelas associações de engenheiros agrônomos.
Buscar espaço na mídia, ocupar fóruns institucionais, etc. E isso é necessário ser feito de modo profissional, através de boas assessorias de mídia e comunicação.
Acho que esse é um caminho.
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