Desmineralização de águas para irrigação de viveiros e estufas em áreas costeiras salobas
Planeamento e realização de estações de tratamento para a produção de água potável e água para usos industriais e tecnológicas, bem como a dessalinização da água salobra e água do mar. instalada no local ou pré-montado e montado sobre patins autoportantes para o transporte. plantas de médio e grande porte com biológica, as tecnologias de osmose físico-químicas e reverter. APLICAÇÕES A dessalinização ou desmineralização de água salobra, a purificação da água do mar, medicina, sistemas de…
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COMO GEORREFERENCIAR IMAGEM DO GOOGLE EARTH
Sabemos que o projeto de irrigação é um processo complexo, que envolve conhecimentos da planta, do clima e do solo. Por isso o ideal é que o Engenheiro Agrônomo visite antes o local para se inteirar do cultivo a ser irrigado, recolhendo as Normais Climatológicas da estação agroclimatológica mais perto e orientando pelo menos um teste de infiltração com duplo anel no grupamento pedológico da gleba.
Acontece que às vezes isso não é possível, pela distância, quando o projeto pode ser elaborado com a ajuda de imagens georreferenciadas do Google Earth. Isso é que faz o roteiro a seguir. Se tivermos sorte, podemos acrescentar as imagens do levantamento cartográfico na escala 1:10.000 como os existentes para quase todo o Estado de São Paulo. Em último caso, as imagens SRTM do Ministério da Agricultura e Abastecimento - MAPA estão na Internet para isso mesmo, das quais o ArcMap faz curvas de nível no espaçamento que desejarmos.
1) No Google Earth
a) Selecionar e ampliar ao máximo a imagem a ser georreferenciada;
b) Visualizar > Redefinir > Inclinação e bússola (para imagem ficar de topo);
c) Arquivo > Salvar > Salvar imagem > Resolução Máxima (4.800 x 2614); e
d) Opções de mapa > Desmarcar: Título e descrição, Legenda, Escala, Bússola > Salvar imagem.
2) No ArcMap
a) Add data > Add Basemap > Imagery > Enquadrar local do Google Earth;
b) Add data: arquivo salvo em 1.c;
c) Customize > Toolbars > Georeferencing;
d) Viewer > Arrastar imagem carregada para a direita;
e) Georeferencing > Auto Adjust (desmarcar);
f) Add Control Points > Clicar num ponto da imagem jpg e, em seguida, no mesmo do AG > Repetir com pelo menos outros 3 pontos;
g) Georeferencing > Update Georeferencing;
h) Fechar a janela da imagem jpg;
i) Na imagem nova (bt.dir.) > Zoom to layer; e
j) Salvar (projeto) como.
Exemplo:
Vídeo: https://youtu.be/xUzUlScEYxc
Nota: A Figura acima não é a do vídeo, mas um local qualquer do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os 4 pontos escolhidos foram os extremos da quadra.
Bom proveito.
QUALIDADE DA ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO
no blog "Qualidade da Água"
https://agronomos.ning.com/profiles/blogs/qualidade-da-gua-1
E esse conhecimento é muito bom Dr José Couto. Eu gosto muito de hidrologia e hidráulica, apesar de não ser o meu trabalho habitual. Eu particularmente gosto de assuntos relacionados a pequenas barragens de terra para uso rural.
Já projetei algumas e fiz regularização de outras tantas..... E digo infelizmente muitas escolas de agronomia não preparam os estudantes para essas atividades. Eu mesmo, tendo estudado em uma excelente escola, precisei aprender na marra como trabalhar com barragens e captação de águas pluviais.
Por esta razão que eu gosto muito de suas postagens
Obrigado pelo apoio, Eduardo.
Eu também me admiro dos colegas não participarem mais das discussões de aspectos técnicos da profissão. Parece que só interessam os (temas) políticos. Não estou à procura de "likes" (aquele sinalzinho de polegar pra cima do Facebook), mas de alguém que discuta e agregue a sua experiência. Mas, não me importo. Vou continuar dividindo com vocês um pouco do que eu sei, de Hidráulica, Hidrologia e Irrigação, principalmente.
Um abraço.
Dr José Couto, é sempre muito bom ver as suas contribuições neste em outros tópicos.
Infelizmente muito participantes entram aqui e em outros grupos e ficam somente olhando, sem fazer postagens, sem fazer comentários, somente como espectadores.
Parabéns por seu empenho e contribuição.
Este é um dos projetos gratuitos disponibilizados pela Rain Bird no site da Irricom Rio:
IRRIGAÇÃO URBANA
Esse termo é incomum, pois a irrigação é uma só, seja no campo ou na cidade. O diferencial é que, enquanto no campo se irrigam culturas comerciais (arroz, milho, soja, etc.) na cidade, são irrigados parques públicos, jardins residenciais e gramados. De campo de futebol, inclusive.
Outras diferenças são o clima (na cidade existem as chamadas "ilhas de calor"); as áreas sombreadas (que reduzem a necessidade de água em até 30%); e a precariedade de mão de obra especializada (em irrigação, logicamente), que induz à necessidade da automação.
As empresas especializadas na irrigação urbana (existem várias) se dedicam basicamente a duas áreas distintas: irrigação de gramados (de campos de futebol e golfe, principalmente) e jardins de residências. Irrigação de jardins públicos, eu só vi em Abu Dhabi (nos Emirados).
Para irrigar um campo de futebol (105 m x 68 m no padrão FIFA), são necessários, pelo menos 24 aspersores fixos, escamoteáveis, com raio de alcance de cerca de 20 m e pressão de serviço de 40 m. A menos que se apele para o improviso, usando um tubo de polietileno de duas polegadas de diâmetro e 86 m de comprimento, quando uma bombinha (conjunto motobomba é o termo correto) de um e meio CV resolve o problema. Assim, esse único aspersor, depois de funcionar alguns minutos num local, precisaria ser deslocado para as outras 23 posições para cobrir toda a área do gramado. Eu mostro como se calcula no roteiro em Excel anexo.
A empresa IRRICOM (http://www.irricomrio.com.br/), sediada no Rio de Janeiro, representa um dos maiores fabricantes mundiais de produtos utilizados na irrigação: a Rain Bird. Neste site, encontramos projetos gratuitos de campos de irrigação e até um passo a passo, onde se chega ao orçamento preliminar do projeto, podendo solicitar a compra dos equipamentos ali mesmo, on line. Vale a pena conferir.
IV Workshop de Irrigação e I Simpósio Nordestino de Engenharia Agrícola, nos dias 26, 27, 28 e 29 de outubro do ano em curso, no Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Juazeiro/BA.
Samuel,
Embora atrasado, acho que ainda dá tempo para uns pitacos. Lecionei essa disciplina (Hidráulica) para alunos de Agronomia e Licenciatura em Ciências Agrícolas na UFRRJ durante muitos anos. Por ter trabalhado (na década de 70) no único laboratório de Hidráulica Experimental do Brasil (Hidroesb S.A., no Rio de Janeiro - RJ) e por ver diariamente como a Hidrometria é fundamental, implantei na Rural um pequeno laboratório para aulas práticas. A medição de vazão em vertedores, orifícios e sifões, é de muita utilidade na prática da irrigação. Reconhecer, através de instalações simples com reservatórios elevados (de preferência com calhas na superfície para fornecer nível constante) que a pressão numa tubulação não é só fornecida com motobombas, também é uma lição importante.