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MANEJO FLORESTAL

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A bioeconomia é um modelo de produção baseado na utilização sustentável de recursos de base biológica, recicláveis e renováveis. Essas matérias-primas são os insumos das indústrias de base biológica, as chamadas bioindústrias. A riqueza natural da Amazônia tem insumos importantes para fomentar a bioeconomia no país, gerando renda e bem-estar às populações locais. E a madeira é um importante produto da bioeconomia da região. Conheça mais sobre como a Embrapa está atuando na bioeconomia amazônica: https://bit.ly/36tinWq (Fonte: Facebook, 18/12/2020).

O POTENCIAL GLOBAL DA RESTAURAÇÃO DE ÁRVORES. Este é o título de um artigo científico publicado na revista Science em 2019, de autoria de 7 pesquisadores europeus e do Engenheiro Florestal brasileiro Marcelo Rezende, ex-analista da Suzano e hoje executivo da FAO, que aborda ideias inovadoras (como as propostas pela Fundação Ellen MacArthur em 2013), como a adoção dos negócios “restauradores” e “regenerativos” como um avanço em relação ao velho conceito de ‘apenas reduzir o impacto ambiental das atividades empresariais’ (Revista Época Negócios, Dez./Jan. 2021, pág. 94).

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Este artigo desencadeou um oportuno e bem-vindo debate global sobre os temas florestais, num momento em que a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) está bombando no Brasil. Quantas árvores temos de plantar, em qual ritmo e em quais regiões do mundo ? Por que é tão difícil gerar biodiversidade em florestas plantadas ou replantadas (em comparação com as florestas naturais e preservadas) ?

Essa discussão veio a calhar porque a ONU abre em 2021, a Década para a Restauração dos Ecossistemas, propondo 10 ações para recompor recursos naturais. Criar florestas é uma ciência em desenvolvimento, e ainda precisamos inovar muito nesse campo. Aviões da Elion, na China, disparam “mísseis” com sementes; assim, plantam uma árvore a cada 20 segundos de voo.

A L’Oréal, maior fabricante de produtos de beleza e higiene pessoal do mundo, fez um cálculo bem direto. O grupo usa cerca de 1.600 ingredientes de 350 espécies vegetais e quer continuar a encontrá-los em abundância na natureza. Por isso, investe na proteção de biomas variados.

A Figura abaixo, tirada do artigo acima em inglês, mostra o percentual de cobertura vegetal (manchas em azul) atual do planeta, com destaque para a bacia amazônica. As áreas em cinza, são desertos.

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No meu Facebook de hoje surgiu um tema interessante (vide abaixo). Um estudo científico teria comprovado que o plantio de árvores não é tão benéfico como propalado (*). Ou seja, encontraram uma correlação positiva entre esse plantio e a redução da vazão do rio da bacia onde se localizava.

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Na verdade, trata-se de avaliar o custo/benefício do plantio. Há que considerar no consumo de água: o clima, o porte da árvore e a espécie, entre outros parâmetros. Em todo caso, devemos levar em conta, que a árvore em si já é formada por mais de 50% de água (vide abaixo) e que dos benefícios da presença da mesma, devemos descontar a parcela da interceptação (porção de água da chuva que evapora das folhas antes de tocar o chão, e que é de cerca de 17% na Amazônia); bem como a falta de proteção do solo devido à arquitetura (inclinação) das folhas, como ocorre com o eucalipto (isso sem falar da sua fama de abrigar poucas espécies de animais, afetando a biodiversidade).

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A Figura abaixo mostra como a árvore se utiliza da água da chuva.

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(*) Algo semelhante àquela velha discussão que aponta a árvore do eucalipto como uma bomba consumidora de água e que seca o solo onde é plantado.

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LeafSnap (ato 2)

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Ainda sobre o aplicativo para celular que identifica árvores após se fotografar uma de suas folhas, voltando ao site hoje, acho que confundi UK como sendo a Inglaterra o seu idealizador. Por outro lado, reforçando o que disse que não é apenas pela folha que a árvore é identificada, reproduzo parte da página, em homenagem à minha neta Giovanna que mora em Nova Iorque. Tentei baixar o APP no meu celular, mas não o encontrei. Uma pena.

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