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Premiação ao Professor Raul Lucena:

Recordações e Celebração

A mesa do Prêmio Johanna Dobereiner no auditório do CREA-RJ: Glauber Pinheiro (coordenador da Câmara de Agronomia do CREA-RJ), Leonel Rocha Lima (presidente da AEARJ), João Araújo (Diretor do CREA-RJ), Norma Gouvêa Rumjanek (Embrapa Agrobiologia), o homenageado Prof Raul Lucena, Antonio Carlos Abboud (representando a reitora da UFRRJ), Luiz Freire (presidente da ADENA)

Em noite tumultuada pelos protestos de professores e Black Blocs no Centro do Rio, nesta terça-feira, 15 de outubro o  Prof Raul Lucena foi galardeado com o prêmio Johanna Dobereiner. A cerimônia transcorreu em clima de descontração e recordações de várias histórias acadêmicas e profissionais.

Uma panorâmica do público presente ao evento.

João Araújo, professor da UFRRJ e diretor do CREA-RJ dá as boas vindas a todos os presentes.

Leonel Rocha Lima, presidente da AEARJ, saúda o Prof Raul Lucena e fala da Associação e do Congresso de Agronomia

O Prof. Luiz Freire fala das qualidades do Prof Raul Lucena.

O prof Antonio Carlos Aboud lembra dos mais de 30 anos de amizade com o Prof Raul Lucena e destaca que todos os agrônomos presentes, formados na UFRRJ, foram alunos do homenageado.

O Prof João Araújo lembra de sua vida acadêmica quando dividiu uma república com o Prof. Raul Lucena e destaca as realizações acadêmicas e técnicas do homenageado como a criação da Fazendinha da Rural e do Grupo de Agrobiologia.

O Professor Raul Lucena recebe o Prêmio Johanna Dobereiner 2013 das mãos de Glauber Pinheiro, Leonel Rocha Lima e João Araújo, sendo observado por Norma Rumjanek, Luiz Freire e Antonio Carlos Aboud.

O Prof Raul Lucena discursa agradecendo a homenagem destacando que além da Fazendinha da Rural atualmente organizou o Mestrado profissionalizante em Agrobiologia. Em seu discurso diz que a realização de um professor é ver o sucesso de seus alunos e neste sentido se sente realizado.

Com Raul Lucena já na mesa do evento, João Araújo convidou participantes a darem depoimentos sobre a trajetória do homenageado.

Jorge Antonio dá parabéns ao prof Raul Lucena.

O agricultor 

Contemporâneo e vizinho de quarto do estudante Raul Lucena, Durão lembra com admiração que seu colega só precisava estudar meia hora antes das provas. O cachorro criado no quarto de alojamento teve melhor sorte que a jibóia. Esta acabou pisoteada por outro colega que voltava de uma festa.....

Ótimas lembranças (menos para a jibóia)!

Já no coquetel de confraternização, as homenagens ao Prof Raul Lucena dos parentes, amigos e colegas de trabalho.

Cleude Pereira, assessora da Câmara de Agronomia do CREA-RJ: ex-aluna encontrando o Prof Raul Lucena.

Equipe do CREA-RJ com João Araújo, diretor do CREA-RJ, Luiz Freire e Leonel Rocha Lima.

Agrônomos com Raul Lucena: Gilberto Fugimoto, Leonel Rocha Lima, Celso Merola, (à esq do Raul) João Araújo, Sérgio Cenci e Jorge Antonio.

Mais agrônomos com Raul Lucena: Marcus Vinicius Carrasqueira, Alfredo (Fred) Mager, Celso Merola, Sérgio Cenci, Cleude Pereira, Gilberto Fugimoto, Antonio Carlos Aboud, Leonel Rocha Lima,, João Araújo e Jorge Antonio. Abaixo acrescentando Luiz Freire.

Cerimônia de entrega do Prêmio no CREA-RJ

Nesta sexta-feira, 15 de outubro, dezenas de profissionais e estudantes compareceram à cerimônia de entrega do Prêmio Johanna Dobereiner no auditório do CREA-RJ para homenagear Ricardo Mota Miranda, reitor da UFRRJ.

O Plenário do CREA-RJ com intenso comparecimento

Agostinho Guerreiro, presidente do CREA-RJ, saudou os presentes lembrando a mesa do evento estava inteiramente representada por colegas engenheiros agrônomos.

João Araújo, coordenador do curso de agronomia na Rural e conselheiro do CREA-RJ, coordenador da Câmara de Agronomia destacou o trabalho desenvolvido no Conselho na defesa da categoria.

Sérgio Cenci, presidente da AEARJ, co-realizadora do prêmio Johanna Dobereiner destacou a importância do prêmio e as lutas desenvolvidas por Ricardo Mota Miranda em favor da categoria.

Ibá dos Santos Silva, engenheiro agrônomo e diretor do Clube de Engenharia trouxe um abraço do presidente do Clube, engenheiro Francis Bogossian e falou do trabalho na DTE de recursos naturais renováveis.

Luiz Rodrigues Freire, professor da Rural e conselheiro do CREA-RJ, destacou a presença do público prestigiando a entrega do prêmio. Comentou que nem todos os anos foram concedidos prêmios em razão do rigor na concessão do prêmio.

Em seus discurso, o reitor Ricardo Mota Miranda agradeceu a homenagem e a presença de todos ali, sua família, os estudantes, colegas de profissão, membros da reitoria. Lembrou sua trajetória acadêmica iniciada ainda no colégio técnico agrícola a ampliação da atuação da Universidade Rural com mais cursos e agora um campus avançado em Moçambique.

Entrega do Prêmio Johanna Dobereiner

Agostinho Guerreiro, presidente do CREA-RJ e Sérgio Cenci, presidente da AEARJ, entregam o prêmio a Ricardo Mota Miranda, reitor da UFRuralRJ.

Presença do Público

A entrega do Prêmio foi prestigiada com a presença do viúvo da Dra. Johanna Dobereiner, Dr. Junger Dobereiner.

A família do Ricardo Mota Miranda também compareceu para prestigiar o homenageado. A mãe, Dona Teresa e a esposa Nadja estiveram presentes.

Estudantes da Universidade Rural também estiveram presentes, iniciando seus contatos profissionais e prestigiando a entrega da premiação.

Confraternização

Constantino e Aldo presentes à entrega do prêmio, descontraindo na confraternização.

A AEARJ: Marcus Vinicius, Gilberto Fugimoto, Cleude Pereira da Silva, Sérgio Cenci, Sérgio Azevedo, Jorge Antonio e José Leonel com o colega e conselheiro do CREA-RJ, João Araújo.

Com o homenageado, o colega de turma Fernando Rezende e a AEARJ: Cleude, Cenci, Jorge e Gilberto.

Jorge Antonio, Cleude Pereira da Silva, Sérgio Azevedo, Agostinho Guerreiro, Sérgio Cenci, José Leonel e Gilberto Fugimoto. Diretoria da AEARJ com o presidente do CREA-RJ.

Agrônomos com Dr. Junger Dobereiner, viúvo da Dra. Johanna

Delegação da Universidade Rural presente na cerimônia e se reunindo na confraternização.

Entrega do Prêmio Johanna Dobereiner: Luiz Freire da UFRRJ, João Araújo da Câmara de Agronomia CREA-RJ, Clayton Guimarães do Vabo presidente do CREA-RJ, o premiado Pedro Arraes e Sérgio Cenci presidente da AEARJ.

Nesta terça-feira, 11 de outubro no auditório do CREA-RJ foi realizada a solenidade de entrega do Prêmio Johanna Dobereiner ao engenheiro agrônomo Pedro Antonio Arraes Pereira, presidente da EMBRAPA.

A mesa composta por Luiz Freire da UFRRJ, Clayton Guimarães do Vabo presidente em exercício do CREA-RJ, João Araújo coordenador da Câmara de Agronomia do CREA-RJ e Sérgio Cenci presidente da AEARJ.

Pedro Arraes: agricultura pode ser a solução em captação de carbono em 10 anos

Em seu discurso o presidente da Embrapa relembrou sua trajetória de iniciação científica com a Dra. Johanna Dobereiner a quem pediu estágio ainda no primeiro ano do curso de agronomia sem saber que a pesquisadora tinha fama de muito rigorosa:

- Mesmo com fama de rigorosa, ela nunca elevou a voz para me repreender, destacou Pedro Arraes. Receber esse Prêmio tem um significado especial, por tudo isso, reforçou o homenageado.

Desafios da EMBRAPA

Pedro Arraes destacou ainda a importância da EMBRAPA no cenário nacional e internacional. Lembrou encontro internacional com 45 Ministros da Agricultura de diversos países em que ele se tornou o centro das atenções acima do próprio Ministro da Agricultura devido ao interesse em tecnologia despertado pela imagem da empresa.

Outra qualidade destacada na Embrapa é a ausência de interferência política em sua gestão e sua diretriz em atender aos quadros técnicos mais que ao agricultor: - Cabe aos técnicos a difusão tecnológica. Por fim reforçou a importância da agricultura no mundo atual: - É a indústria do futuro,produzindo químicos, materiais, bioengenharia e diversas outras materias primas. Somos uma potência agrícola, ambiental e energética. E nós somos a única sociedade onde o produtor é um vilão. Lembrando que os agricultores são produtores de água quando empregam plantio direto. - Podemos ser a solução em captação de carbono em 10 anos, o que só ocorreria em 150 anos se pensássemos somente na indústria.

No auditório a presença da direção da Embrapa CTAA, Agrobiologia e o viúvo da Dra. Johanna Dobereiner, Dr. Jürgen Dobereiner.

Confraternização após a Entrega do Prêmio: Luiz Freire, Agostinho Guerreiro, José Leonel, Pedro Arraes, Dr. Jürgen Dobereiner, Ibá dos Santos e Jorge Antonio.

Engenheiros agrônomos com o homenageado e Dr. Jüngen Dobereiner.

Johanna Döbereiner nasceu em 28 de novembro de 1924 na Tchecoslováquia. Estudou Agronomia na Universidade de Munique, emigrando para o Brasil em 1951 quando começou a
trabalhar no Laboratório de Microbiologia de Solos do antigo DNPEA do Ministério da Agricultura, localizado em Seropédica. Tornou-se cidadã brasileira em 1956, e completou sua pós-graduação na universidade de Wisconsin, em 1963.

De 1963 a 1969, quando poucos cientistas acreditavam que a fixação biológica de nitrogênio (FBN) poderia competir com fertilizantes minerais, J. Döbereiner , liderando um grupo de estudantes, começou um programa de pesquisas sobre os aspectos limitantes da FBN em leguminosas tropicais.

Desde então, a maioria das pesquisas nesta área, nas regiões tropicais, tem sido, de alguma maneira, influenciada pelas descobertas da Dra. Döbereiner ou estimuladas por seu entusiasmo.

Johanna Döbereiner é a sétima cientista brasileira mais citada pela comunidade científica mundial (e a primeira entre as mulheres).

O seu trabalho tem sido reconhecido mundialmente de várias maneiras, como atesta a ampla lista de prêmios, homenagens e distinções, tanto em nível nacional como internacional: Doutor honoris causa pelas Universidades da Flórida e UFRRJ, membro das Academias Brasileira de Ciências, de Ciências do Vaticano e de Ciências do Terceiro Mundo, prêmio Frederico de Menezes Veiga, prêmio Bernard Houssay-OAS, prêmio de Ciências da UNESCO, prêmio México de Ciências e Tecnologia, Ordem do Rio Branco, Ordem do Mérito Judiciário Nacional, Ordem do Mérito da Republica Federal da Alemanha.

Em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada para o Prêmio Nobel de Química, além de ter
recebido outros prêmios e distinções.

Este ano, todos os vencedores do Prêmio FINEP receberão recursos do programa de Subvenção Econômica, que
variam de R$ 120 mil a R$ 2 milhões, para o desenvolvimento de projetos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

Na 13ª edição do Prêmio, as ONGs podem inscrever seus projetos na
categoria Tecnologia Social (até o ano passado, apenas instituições de ensino e
pesquisa podiam concorrer). Outra novidade: a FINEP vai premiar as melhores
práticas em Gestão da Inovação.

Veja os detalhes no Regulamento e aproveite. As inscrições estão abertas até o dia 30 de julho.